Uma revisão do Tropicalismo no Maria Antonia

Carlos Calado e Guilherme Wisnik são os convidados do Centro Universitário Maria Antonia para discutir o movimento tropicalista, na música, nas artes plásticas e em outras áreas, avaliando os resultados de sua intervencão na cultura brasileira, de uma perspectiva atual.

O debate Tropicalismo, uma análise 40 anos depois será realizado dia 23 de outubro, a partir das 19h, e inclui a exibição do documentário “A Revolução Tropicalista”, de Ives Billon e Dominique Dreyfus. A entrada é franca (com retirada de senhas uma hora antes).

Como disse José Celso Martinez, “68 foi uma revolução cultural que bateu no corpo”. No Tropicalismo, convergem as torturas da repressão política, a revolução libertária e a inclusão do espectador no espaço da obra de arte. Ele é o catalisador de uma relação inter-subjetiva que mistura experiência estética e programas de auditório. Mesmo com essa notoriedade, não foram poucos os desafetos que encararam a Tropicália apenas como um modismo. Com o passar dos anos, movimentos musicais como a Vanguarda Paulista, nos anos 80, ou o Mangue Beat, na década de 90, e em diversas outras áreas mostraram que a liberdade estética defendida pelos tropicalistas abriu caminhos para gerações posteriores da arte brasileira.

Carlos Calado é crítico musical e autor dos livros A Divina Comédias dos Mutantes (Ed. 34, 1995) e Tropicália: a história de uma revolução (Ed. 34, 1997). É colaborador da Folha de S. Paulo entre outros veículos de imprensa.
Guilherme Wisnik é arquiteto formado pela FAU-USP, mestre em História Social pela FFLCH-USP, autor de Caetano Veloso (Publifolha, 2005) e Lúcio Costa (Cosac & Naify, 2001). Assina uma coluna semanal no caderno Ilustrada, da Folha de S. Paulo.

Tropicalismo, uma análise 40 anos depois
com Carlos Calado e Guilherme Wisnik
23 de outubro
terça-feira, às 19h
gratuito (retirada de senhas uma hora antes)

http://mariantonia.locaweb.com.br/releases/o_tropicalismo.htm