NA semana passada foi instalado o Conselho Nacional de Políticas Culturais CNPC, em Brasília. Nessa primeira reunião desse ano, com pauta sobre seu Regimento Interno (http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5520.htm).
Nessa votação, algumas questões ficaram pendentes.
Uma dessas questões diz da transformação das Câmaras Setoriais em Colegiados Setoriais (vide Decreto (link), acima).Temos a sorte de vivermos num País em construção, da mesma forma que temos a felicidade de participarmos ativamente dessa empreitada diária.
A revisão desse regimento é mais uma pedra a ser assentada, passando pelas Câmaras Setoriais, que, por proposta do Ministério da Cultura serão transformadas em Colegiados Setoriais (Decreto acima).
Juntamente com os demais representantes de Câmaras Setoriais, propus que essa mudança seja pensada e detalhada nas Câmaras, junto às nossas bases, para então, ser discutida no CNPC.
Uma outra defesa é a da publicação de nosso documento elaborado durante os inúmeros encontros da CÂmara Setorial de Artes Visuais como memória de um processo sério, bastante suado e atrevido (porque todo começo (ou recomeço) é ousado), onde, inclusive, se retoma muito do que foi discutido na própria FUNARTE, na década de 80, com a mesma meta: um plano abrangente de política pública Nacional para a Cultura; assim como porque, esse documento, se mostra na mais perfeita sintonia com a Conferência Nacional de Cultura.
Não é pouco e penso que um dos problemas do Brasil é a in-conclusão de seus processos formais, inclusive para o seu auto-entendimento como País e como sua memória. Por isso muitas vezes, pode-se ver etapas atropelando etapas. É importante que isso não ocorra com nossas discussões e seus produtos.
Bruno Monteiro.
(Texto adaptado por Vidal)
