MinC tem caderno de preços nacionais da cultura
Pesquisa trará valores de mão de obra e serviços das 5 regiões e, assim, será padrão para formulação e avaliação de propostas à Rouanet
Brasília, 21 de outubro de 2011 Produtores culturais, empresas, o mercado e a sociedade passam a ter, pela primeira vez, indicadores nacionais de preços da cultura, levantados segundo parâmetros e técnicas de mercado. A pesquisa, que servirá para finalmente se lastrear e avaliar propostas candidatas à renúncia fiscal pela Lei Rouanet, está sendo lançada pelo Ministério da Cultura (MinC).
O levantamento será nacional e detectará os valores médios de 255 itens, entre serviços e mão de obra do universo da produção cultural. Até agora, o mercado não dispunha de parâmetros para análises com identificação de valores.
Para isso, o MinC contratou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Belém, Recife, Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, as capitais-base da pesquisa, são consideradas por MinC e FGV como representativas das regiões brasileiras. Entre as fontes consultadas, estão tabelas de sindicatos e associações, de fornecedores e taxas de serviços públicos.
“A proposta não é engessar e sim servir como parâmetro, em torno do qual deverão gravitar os valores aprovados”, explicou Henílton Menezes, secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC. Os itens vão de preços de hospedagem, locação de veículos e espaços, até cinegrafistas, coreógrafos etc. A base foi tirada em agosto, mas, a cada mês, a FGV atualizará os preços em duas praças, repassando-os ao Ministério.
Além destas funcionalidades, o indicador MinC ajudará também a lastrear o circuito da Economia Criativa, um dos pilares da gestão da ministra Ana de Hollanda. Em agosto, o MinC lançou o plano da Secretaria da Economia Criativa, proposta da ministra que está em estruturação.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MinC.
Postado por Alice Varajão, diretora de conteúdo da APAP/PR.